Mentoria

Encontrar e Viver o meu Propósito de Vida

O meu Testemunho 

Antes de completar 30 anos de vida, uma separação causada pela minha resistência em ouvir e abraçar a mudança, fez com que pela primeira vez me sentisse completamente sozinho. Durante vários meses, o silêncio da solidão era ensurdecedor e levava-me a procurar todos os dias a praia e o mar, em busca da tão ansiada calma e paz. Esse período foi, sem dúvida, um dos mais difíceis que já vivi. Mas à medida que a solidão se ia desvanecendo, havia uma pergunta que ocupava cada vez mais um lugar central no meu dia-a-dia: Qual o meu propósito nesta Vida?

Apesar de já me ter colocado esta pergunta no passado, principalmente quando pensava no meu futuro académico e profissional, sempre a considerei dentro das normas e expectativas da sociedade. Mas só quando a sede de encontrar algo mais se tornou demasiado forte para ser ignorada, é que me permiti explorar e abraçar um mundo que, até então, era completamente desconhecido. Foi quando me comecei abrir para dimensões mais subtis da Vida, como a energia potenciada através do Reiki, a quietude encontrada na Meditação, ou o contacto com dimensões mais profundas através da prática de Yoga e das massagens com Taças Tibetanas.

Mas foi só quando conheci, e mais tarde me comprometi de forma séria, com o Projeto Vida Desperta, que comecei a despertar e abraçar o verdadeiro caminho espiritual, para além do tradicional caminho de renuncia do corpo e do mundo. Hoje, passados cerca de 12 anos de entrega à essência deste projeto revolucionário, digo com humildade e confiança que sou um Homem radicalmente diferente.

Um factor fundamental nesta viagem de descoberta, transformação e entrega foi, e continua a ser, o meu relacionamento com a minha esposa Teresa e com os nossos dois filhos, o Miguel e a Clara. Estes relacionamentos sendo os mais próximos, são também aqueles que melhor espelham o melhor e o pior em mim. E se durante muito tempo apenas me permitia ver aquilo que gostava e queria aceitar, quanto mais enfrento o meu lado mais sombrio e egoísta, maior capacidade encontro em mim para ser a melhor versão de mim próprio.

Ainda me vejo algumas vezes a expressar hábitos e condicionamentos da cultura portuguesa, como o medo de me destacar, o sentido de pequenez, ou a resignação de não acreditar que tudo é possível, mas cada vez mais me entrego à vontade e felicidade de viver a vida como eu quero, a cada momento.

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